A arte, a loucura e a psicanálise.
Na 34° Bienal de São Paulo, uma obra sonora me chama a atenção em especial. Escuto um grito indefinido e aflito pelos corredores do pavilhão de Niemeyer. Vou me aproximando e me deparo com um emaranhado de fios vermelhos por cima de uma caixa de papelão. Escuto nesse grito “free mom” e comento com minha amiga, que ouve “wisdom”. A obra sonora FRYDM! (2011) de Luisa Cunha me levou a pensar sobre a escuta do psicanalista. A arte contemporânea tem a intenção de interagir com o p