Objetivo

A psicopatologia baseada na teoria psicanalítica passou por diferentes modificações ao longo do tempo. Além de contrastar com a normalidade, a neurose foi confrontada com a psicose e também com a perversão. Essas categorias, definidas por Freud como as principais estruturas psíquicas, foram ampliadas e questionadas pelos autores pós-freudianos, que incorporaram outras formas de sofrimento mental à compreensão existente. Isso levou a uma maior relativização e expansão das entidades nosológicas anteriormente estudadas.

Nesta perspectiva, a psicopatologia psicanalítica assume um papel fundamental à escuta do analista, permitindo-lhe embasar seu pensamento clínico e estruturar os elementos da sua prática. Possibilita a condução e o encaminhamento do tratamento, considerando as distintas manifestações de subjetividades e de sofrimentos psíquicos que se manifestam na clínica.

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A quem se destina

A todos aqueles que já tenham um percurso na formação e clínica em Psicanálise.

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Conteúdo programático

09/03 e 23/03 - Percurso epistemológico na história da psicopatologia psicanalítica: como chegamos ao Complexo de Édipo e as estruturas clínicas.

06/04 e 20/04 - Escuta psicanalítica: o infantil, o não verbal, os afetos 

04/05 e 18/05 - O sofrimento psíquico não neurótico: as relações pré-edípicas e o vazio subjetivo

08/06 e 22/06 – As características da contemporaneidade, suas modalidades de mal-estar e a escuta do sujeito na clínica nos dias de hoje.

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